Pacientes sofrem pela falta de anestesistas em hospitais
Crianças que precisam de cirurgias aparentemente simples estão há meses na fila. A justificativa é sempre a mesma: falta de anestesista nos hospitais públicos.
Alex, de 8 anos, continua sem cirurgia. Já são quase três anos na fila de espera. Nesta semana, ele faria o procedimento para correção de uma má formação no canal urinário. Mas quando a mãe ligou no Hospital Regional da Asa Sul para confirmar o horário, descobriu que o menino não seria atendido.
“Falaram que a cirurgia do meu filho tinha sido cancelada por falta de anestesista, que eu tinha que fazer outra consulta para poder remarcar”, conta a dona-de-casa Edinalva Souza Silva.
Foi a quarta vez que a cirurgia foi desmarcada pelo mesmo motivo. Segundo os médicos, trata-se de um procedimento simples que precisa ser feito até que Alex complete 10 anos. Quanto mais tempo demorar, maiores são as consequências psicológicas para o garoto.
O caso de Alex foi mostrado no Bom Dia DF, em 29 de abril. O então secretário de Saúde, Joaquim Barros, garantiu, na época, que já estava solucionando a falta de anestesistas. Ele deixou o cargo e a situação continua.
Problema parecido vive Cauã, de um ano e meio. Desde os quatro meses, ele espera uma cirurgia no HRAS para retirar um cisto no lábio. Só com o resultado da biópsia, a família vai saber se o problema é mais grave. Mas o procedimento foi cancelado também por falta de anestesista.
“Com a demora pode ser que piore. A gente não sabe das consequencias da não retirada desse cisto. O caroço cresceu, está incomodando, atrapalhando até na arcada dentária dele. Fica mais difícil para comer e tomara mamadeira”, afirma o assistente administrativo Daniel Bezerra Martins.
“Qualquer política voltada a recuperar o sistema vai levar tempo. Enquanto isso. a sociedade vai sofrer, os médicos e profissionais da área de saúde vão sofrer, a sociedade vai estar exposta a esses constrangimentos”acredita o presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho.
A Secretaria de Saúde informou que no último concurso foram aprovados 90 anestesistas. Apenas 44 tomaram posse até agora - três deles foram encaminhados ao HRAS.
“Falaram que a cirurgia do meu filho tinha sido cancelada por falta de anestesista, que eu tinha que fazer outra consulta para poder remarcar”, conta a dona-de-casa Edinalva Souza Silva.
Foi a quarta vez que a cirurgia foi desmarcada pelo mesmo motivo. Segundo os médicos, trata-se de um procedimento simples que precisa ser feito até que Alex complete 10 anos. Quanto mais tempo demorar, maiores são as consequências psicológicas para o garoto.
O caso de Alex foi mostrado no Bom Dia DF, em 29 de abril. O então secretário de Saúde, Joaquim Barros, garantiu, na época, que já estava solucionando a falta de anestesistas. Ele deixou o cargo e a situação continua.
Problema parecido vive Cauã, de um ano e meio. Desde os quatro meses, ele espera uma cirurgia no HRAS para retirar um cisto no lábio. Só com o resultado da biópsia, a família vai saber se o problema é mais grave. Mas o procedimento foi cancelado também por falta de anestesista.
“Com a demora pode ser que piore. A gente não sabe das consequencias da não retirada desse cisto. O caroço cresceu, está incomodando, atrapalhando até na arcada dentária dele. Fica mais difícil para comer e tomara mamadeira”, afirma o assistente administrativo Daniel Bezerra Martins.
“Qualquer política voltada a recuperar o sistema vai levar tempo. Enquanto isso. a sociedade vai sofrer, os médicos e profissionais da área de saúde vão sofrer, a sociedade vai estar exposta a esses constrangimentos”acredita o presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho.
A Secretaria de Saúde informou que no último concurso foram aprovados 90 anestesistas. Apenas 44 tomaram posse até agora - três deles foram encaminhados ao HRAS.
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