quinta-feira, 12 de agosto de 2010


Prefeita Luizianne Lins tenta acertar visita de Dilma ao Ceará

Luizianne, desde ontem em Brasília, conversa com a coordenação nacional na condição de quem é a coordenadora-geral da campanha dilmista no Estado
11/08/2010 11:30
A prefeita Luizianne Lins (PT) tenta acertar uma data para trazer a candidata a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), ao Ceará, ainda neste mês. Luizianne, desde ontem em Brasília, conversa com a coordenação nacional na condição de quem é a coordenadora-geral da campanha dilmista no Estado.

Ela tentou acertar o dia 13, mas compromissos acertados pela campanha da postulante atrapalharam. Na sexta-feira, no entanto, a prefeita dverá comandar plenária de mobilização das bases, no Circuladõ, comitê que fica na avenida da Universidade com Domingos Olimpio, conforme informou para o Blog, em post anterior, o vereador Acrísio Sena.

Há um impasse na vinda de Dilma: como conciliar a participação no palanque dela do governador Cid Gomes, que disputa reeleição pelo PSB, com o ex-governador Líucio Alcântara (PR/PPS). Lúcio, até agora, aliado de Lula, assumiu a candidatura Dilma, enquanto Cid fala, fala mas não adota uma postura concreta.

Brasileira de 14 anos é condenada por fazer sexo

A adolescente é acusada de fazer sexo consensual com um motorista paquistanês de ônibus escolar. Ele também está condenado a um ano. As versões variaram com o tempo de queixa de estupro, evoluindo para sexo consentido e até relação nenhuma
12/08/2010 02:00
Afamília da adolescente brasileira de 14 anos, condenada em primeira instância a seis meses de prisão e deportação em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos (EAU) por ter feito sexo consensual com um motorista, deve recorrer da decisão. 

A identidade da jovem foi mantida em sigilo, mas há informações de que sua família vive em Abu Dhabi. A Embaixada do Brasil nos Emirados, localizada na própria Abu Dhabi, acompanha de perto o caso, oferecendo assessoria aos familiares e ao advogado da brasileira.

Segundo a imprensa local, ela é acusada de fazer sexo consensual com um motorista paquistanês de ônibus escolar, identificado apenas como M.H. Há divergências sobre a idade dele. Alguns meios de imprensa dizem que tem 25 anos, outros informam 28. O paquistanês foi condenado a um ano de prisão e também será deportado após cumprir a pena.

Apesar de o pai da garota inicialmente ter prestado queixa de estupro contra o condutor, investigações mostraram que ela manteve contato com o agressor antes do encontro, segundo informa o site do jornal Gulf News. “Ela tinha enviado fotos íntimas dela mesma ao acusado, algumas nas quais inclusive aparecia nua, e também costumava mandar mensagens de texto a ele”, disse ao jornal Saeed, Abdul Bashir, chefe da Seção Criminal do Departamento Judicial de Abu Dhabi.

Os advogados disseram “não haver provas” de que o incidente sequer tenha ocorrido, já que a garota só passou por exames 37 dias depois do ocorrido, acrescentou o jornal The National. Os dois lados têm 15 dias para recorrer.

Os promotores afirmam que o motorista manteve relações sexuais com a garota em sua casa quando os pais dela estavam em Dubai, de acordo com The National. Já o site do Gulf News declarou que a relação foi em um apartamento não especificado, no dia 3 de abril. A garota relatou inicialmente que foi estuprada, mas o motorista disse que ela o convidou a entrar na casa e o seduziu.

Segundo o jornal, familiares da empregada que trabalhava na casa da jovem souberam do incidente e informaram os pais da garota, que avisaram a Polícia. A Promotoria a acusou, então, de ter mantido relações sexuais consensuais. Sexo fora do casamento é considerado ilegal nos EAU. Segundo os promotores, seria difícil para o motorista entrar na casa da garota sem consentimento, e a empregada não mencionou ter ouvido gritos ou barulho que poderiam indicar um estupro. (das agências de notícias)

Máfia do DPVAT

Hospitais enganam pacientes do IJF

A ousadia dos fraudadores no Ceará atingiu também o Instituto Doutor José Frota. Pessoas ligadas a hospitais particulares estão sendo investigadas por tirar pacientes do IJF com o fim de desviar o dinheiro do seguro, utilizando procurações falsas
Luiz Henrique Campos - Jornalista 12/08/2010 02:00
A ação dos fraudadores para conseguir o pagamento do benefício do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), no Ceará, tem contado com a participação de extensa rede de pessoas que apostam na desinformação dos beneficiários. Nesse caminho tortuoso, o Instituto Doutor José Frota (IJF), maior hospital público do Ceará, não passa ao largo. No 4ª Distrito Policial, está prestes a ser concluída investigação, que teve início este ano, na qual pessoas ligadas a hospitais particulares de Fortaleza estariam tirando pacientes do IJF e se apropriando do que essas vítimas têm direito pelo DPVAT. 

O POVO apurou que pelo menos dois hospitais em Fortaleza estão sendo investigados e, em 11 casos, já teriam sido comprovadas fraudes nessas transferências. Nesses casos, a sistemática de abordar o paciente aconteceu dentro do IJF e consistiu em oferecer a possibilidade do paciente ser levado à rede particular, onde receberia tratamento diferenciado em relação ao hospital municipal.

Segundo uma fonte que tem acompanhado a investigação, os acidentados são convencidos a ir para o hospital particular, sob promessa de receber um atendimento melhor e mais rápido e ter as despesas cobertas pelo DPVAT.

Fragilizados, muitos dos pacientes que desconheciam o direito ao seguro, acabaram aceitando o “favor”. Em alguns casos, o hospital particular chegou a providenciar ambulância para a transferência. Atingido o objetivo do encaminhamento para outra unidade hospitalar, os pacientes são induzidos a assinar documentos para abertura de conta destinada a receber o depósito do DPVAT.

Há casos em que o paciente, na hora que saiu do IJF e foi para o hospital particular, já assinou uma papelada para internação. Entre a documentação, a autorização para abertura de uma conta de transferência do dinheiro do DPVAT. A justificativa é que a conta seria para o pagamento, por parte do seguro, das despesas que o hospital particular teria. Para os pacientes desinformados, a ideia passada era de que seria vantajoso, pois receberiam atendimento sem despesas com o hospital.

O que aparentemente poderia ser um benefício acabou se tornando uma armadilha. A polícia apurou, por exemplo, casos em que houve uso de material médico de qualidade duvidosa. As vítimas só foram saber que teriam direito ao DPVAT depois que foram informadas pela Seguradora Líder, que apurava suspeitas de desvio no pagamento do seguro.

Em outras situações, os pacientes enganados só ficaram sabendo do seguro quando chegaram na fase de fisioterapia. Ao entrarem em contato com a seguradora, porém, foram surpreendidos com a notícia de que o benefício tinha sido pago. O delegado responsável pela investigação, Munguba Neto, foi procurado pela reportagem, mas pediu para não se pronunciar no momento sobre a investigação. O POVO opta por não divulgar o nome dos hospitais até que sejam formalizadas as denúncias pelo Ministério Público estadual.

Exemplo de falta de planejamento a céu aberto

Após ter sido finalizado, o calçamento de alguns trechos do canteiro central da avenida Bezerra de Menezes está sendo retirado para colocação de postes e da fiação elétrica. Para AMC, como a obra não está concluída, não há problema
12/08/2010 02:00
Os comerciantes da avenida Bezerra de Menezes estão sem entender. Quando a obra do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) parecia finalizada, o canteiro central e a ciclovia voltaram a se transformar em um canteiro de obras. Agora está sendo instalada a iluminação da via. 
Para colocação dos postes e da fiação elétrica - que será subterrânea -, as lajes recém colocadas precisam ser retiradas, a terra é novamente aberta e amontoam-se areia e pedras no meio da ciclovia. Na manhã de ontem, homens trabalhavam nas proximidades da escola Presidente Roosevelt. Com os postes já colocados, eles retiravam as pedras e cavavam um comprido buraco ao longo do canteiro que seria usado para depósito da fiação.

Quem costuma “assistir” à obra diariamente, por trás dos balcões das lojas na avenida, diz não entender esse novo momento da intervenção. “Quando a gente pensa que terminou, vêm eles e abrem de novo. Ficam fazendo e refazendo... Acho uma perda de dinheiro público”, reclama o gerente de uma loja de material hospitalar, Carlos Leonardo Pereira, 24. “Quando acabar talvez seja bom. Mas por enquanto, é só transtorno. Pra atravessar a avenida precisamos ultrapassar as pedras e a areia acumulada na ciclovia”, conta.

A vendedora da loja vizinha, Erika Soares, 29, afirma que essa é a segunda vez que “quebram” um trecho já concluído. “Só faz atrasar a entrega da obra”, lamenta.

Justificativa
No outro lado da avenida, a vendedora Maria de Lourdes Bento, 43, diz que este é um “serviço mal feito”. “Já perdi as contas de quantas vezes quebraram, inclusive aqui a calçada”, diz. Enquanto O POVO esteve no canteiro central da avenida, um taxista passou bradando: “Isso é horrível! Por que não fizeram tudo de uma só vez?”.
A assessoria de imprensa do Transfor esclarece que o Programa não realiza instalação de iluminação. A responsabilidade é da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC). Segundo o presidente da Autarquia, Fernando Bezerra, a instalação foi iniciada após a restauração da avenida ter começado para não atrasar a obra do Transfor. “Quando resolvemos melhorar a iluminação da Bezerra de Menezes, já estava começado o trabalho (do Transfor). Se o piso fosse fixo, de concreto, eu não ia mexer. Como existia a possibilidade, fizemos um projeto melhorando a situação. Não vejo inconveniente nenhum porque a obra não está finalizada. Não é um trabalho sem sintonia’”, frisa. (Mariana Lazari, especial para O POVO)
E-MAIS
Segundo o presidente da AMC, Fernando Bezerra, estão sendo investidos cerca de R$ 2,2 milhões na iluminação da Bezerra de Menezes. A iluminação está sendo instalada no canteiro central da avenida para contemplar a ciclovia e as faixas.
A intervenção do Transfor na avenida começou em 2008 e está realizando obras de drenagem, pavimentação, urbanização, paisagismo e padronização das calçadas. A avenida terá ainda uma faixa exclusiva para ônibus. Após a conclusão da obra, que deve acontecer neste semestre, a via fará parte do corredor de transporte entre os terminais do Antônio Bezerra e do Papicu.
O túnel no cruzamento com a avenida Humberto Monte, no final da avenida, deve ser entregue até o final de agosto.

PF deflagra operação contra organização contrabandista apoiada por PMs

Os PMs faziam a segurança de três lojas e dois depósitos localizados em Fortaleza, segundo a PF
12/08/2010 07:53
Atualizada às 11h17min

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 12, a Operação Canal Vermelho, para reprimir crimes de contrabando, descaminho e homicídios, praticados por uma organização criminosa em Fortaleza, que contava com apoio de policiais militares.

As investigações partiram de inquérito policial que apura a tentativa de homicídio contra um auditor da receita federal, ocorrida em dezembro de 2008. Ainda de acordo com a Polícia Federal, as ações de fiscalização e apreensão de mercadorias provenientes de contrabando e descaminho estavam prejudicando os trabalhos da organização criminosa, que é liderada por um iraniano.

A organização criminosa contava com o apoio de policiais militares que faziam a segurança de três lojas e dois depósitos localizados em Fortaleza, segundo a PF.

Execuções

Ainda de acordo com as investigações, o iraniano mandava os policiais militares ou pessoas por eles recrutadas executarem pessoas que prejudicassem ou interferissem na organização. Há indícios de que o grupo seja responsável direto ou indireto por, pelo menos, 11 execuções nos últimos dois anos.

Segundo a PF, a operação prevê o cumprimento de 10 mandados de prisão preventiva, 11 mandados de prisão temporária e 13 mandados de busca e apreensão. Participam da operação 110 policiais federais, sendo oito do Grupo de Pronta Intervenção (GPI), da Superintendência Regional de Pernambuco.
Redação O POVO Online, com informações da PF

Começa hoje

A greve de ônibus voltou. Previna-se!

De táxi, van, bicicleta ou, até mesmo, a pé. Vale tudo para conseguir driblar a greve de motoristas de ônibus
Viviane Gonçalves 12/08/2010 02:00
Hoje é dia de buscar alternativas para conseguir chegar até o destino final. Vale tudo para driblar o retorno da greve de motoristas e cobradores. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Ceará (Sintro), a paralisação começa hoje e não tem data para terminar. A previsão é de que apenas 30% da frota saia às ruas. De acordo com o assessor do Sintro, Valdir Pereira, a logística para a nova greve ainda está sendo estudada. “Garantimos que a lei será cumprida”, disse. 

Para o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), os critérios adotados por ordem judicial na última greve devem permanecer. Por exemplo, a circulação de pelo menos 70% da frota de ônibus nos horários de pico ou a multa de R$ 50 mil pelo descumprimento. “A liminar foi deferida em relação à data base e continua em pleno vigor até que a situação seja resolvida”, explica o advogado do Sindiônibus, Cleto Gomes. Ele ressalta ainda que o funcionário que não comparecer ao trabalho está sujeito ao desconto no salário e fica sujeito à demissão por justa causa. “Vamos tentar valer a lei e ordem judicial”, informa.

O impasse sobre o reajuste salarial continua. O Sintro pede 15% e o Sindiônibus permanece com a proposta de 5,5%. Enquanto isso, os passageiros são os mais prejudicados. Outros meios de transporte acabam ganhando a preferência dos usuários de ônibus. Pode ser mototáxi, topic, bicicleta, táxi ou a pé.

A estudante Andressa Alves, 17, não deixa de sair de casa em período de greve, mas precisa adotar algumas estratégias para chegar ao local que precisa. Com a falta de ônibus, o caminho ao colégio passa a ser feito a pé. Para ir ao Centro, a melhor opção é seguir de topic. E nos dias que tem aula no curso de inglês, só dá para ir de táxi. “Nós somos os mais prejudicados. Quando os ônibus estão em greve os gastos multiplicam de R$ 4 para R$ 15 por dia”, conta.

A auxiliar de cozinha Janaina Lima, 25, reúne as colegas de trabalho que moram no mesmo bairro e freta um veículo. “Essa é a única forma que encontrei para não chegar atrasada”. O receio de não conseguir ônibus muda até o visual. A dona de casa Elisabeth Vieira, 57, deixa de lado o salto alto e aposta em um calçado mais confortável. “Fico me deslocando a pé. Acho perigoso depender de ônibus e as vans estão sempre lotadas”.

A diretora da Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará (Cootraps), Jaqueline Coelho, afirma que o intervalo entre a saída das vans é reduzido para suprir a nova demanda. “Nos casos mais extremos, as vans chegam a circular sem intervalo”.

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