Brasileira de 14 anos é condenada por fazer sexo
A adolescente é acusada de fazer sexo consensual com um motorista paquistanês de ônibus escolar. Ele também está condenado a um ano. As versões variaram com o tempo de queixa de estupro, evoluindo para sexo consentido e até relação nenhuma
12/08/2010 02:00
Afamília da adolescente brasileira de 14 anos, condenada em primeira instância a seis meses de prisão e deportação em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos (EAU) por ter feito sexo consensual com um motorista, deve recorrer da decisão.
A identidade da jovem foi mantida em sigilo, mas há informações de que sua família vive em Abu Dhabi. A Embaixada do Brasil nos Emirados, localizada na própria Abu Dhabi, acompanha de perto o caso, oferecendo assessoria aos familiares e ao advogado da brasileira.
Segundo a imprensa local, ela é acusada de fazer sexo consensual com um motorista paquistanês de ônibus escolar, identificado apenas como M.H. Há divergências sobre a idade dele. Alguns meios de imprensa dizem que tem 25 anos, outros informam 28. O paquistanês foi condenado a um ano de prisão e também será deportado após cumprir a pena.
Apesar de o pai da garota inicialmente ter prestado queixa de estupro contra o condutor, investigações mostraram que ela manteve contato com o agressor antes do encontro, segundo informa o site do jornal Gulf News. “Ela tinha enviado fotos íntimas dela mesma ao acusado, algumas nas quais inclusive aparecia nua, e também costumava mandar mensagens de texto a ele”, disse ao jornal Saeed, Abdul Bashir, chefe da Seção Criminal do Departamento Judicial de Abu Dhabi.
Os advogados disseram “não haver provas” de que o incidente sequer tenha ocorrido, já que a garota só passou por exames 37 dias depois do ocorrido, acrescentou o jornal The National. Os dois lados têm 15 dias para recorrer.
Os promotores afirmam que o motorista manteve relações sexuais com a garota em sua casa quando os pais dela estavam em Dubai, de acordo com The National. Já o site do Gulf News declarou que a relação foi em um apartamento não especificado, no dia 3 de abril. A garota relatou inicialmente que foi estuprada, mas o motorista disse que ela o convidou a entrar na casa e o seduziu.
Segundo o jornal, familiares da empregada que trabalhava na casa da jovem souberam do incidente e informaram os pais da garota, que avisaram a Polícia. A Promotoria a acusou, então, de ter mantido relações sexuais consensuais. Sexo fora do casamento é considerado ilegal nos EAU. Segundo os promotores, seria difícil para o motorista entrar na casa da garota sem consentimento, e a empregada não mencionou ter ouvido gritos ou barulho que poderiam indicar um estupro. (das agências de notícias)
Nenhum comentário:
Postar um comentário