Cadeiras elevadas vão substituir as torres
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7/7/2010
Férias escolares e alta estação alertam quanto ao perigo de afogamento de banhistas na orla marítima e em lagoasPara garantir a segurança dos banhistas, o Corpo de Bombeiros do Ceará substituirá as torres de observação por cadeiras elevadas, como as já existentes no litoral do Sudeste brasileiro.
"É possível que venhamos a contar com esse novo equipamento ainda este mês", afirmou o comandante do Núcleo de Bombeiros Litorâneos, tenente-coronel Eraldo Maia, ressaltando que o novo equipamento representará uma forma mais segura de se observar os potenciais banhistas em situação de risco de afogamento.
Ele salientou que não há necessariamente uma pretensão de desmontar as torres, até porque essas, como as localizadas na Praia do Futuro, são instrumentos valiosos para a segurança mantida pela Polícia Militar do Estado do Ceará.
A corporação também investiu em jet-skis e caiaques. Os banhistas contarão ainda com um total de 166 bombeiros destinados ao salvamento aquático. Além disso, 42 salva-vidas da Guarda Municipal da Prefeitura de Fortaleza, vão estar mobilizados este mês para evitar afogamentos no litoral e nas lagoas.
Esse efetivo está sendo posicionado tanto nas praias da Capital, quanto no litoral do Ceará e nas lagoas. O objetivo é evitar que banhistas sofram acidentes durante este mês, quando há um grande fluxo proporcionado pelas férias escolares e pelo aumento de visitantes no Estado.
De acordo com o tenente-coronel Eraldo Maia, a perspectiva da corporação é zerar o número de óbitos, a exemplo do que aconteceu em período semelhante do ano passado. Em lagoas, com grande fluxo de turistas, como é o caso da Barra do Cauípe, a vigilância de salva-vidas vem sendo mantida com o auxílio de caiaques.
Enquanto isso, a Prefeitura Municipal de Fortaleza tem investido em equipamentos, como nadadeiras, binóculos, botes infláveis e promete aumentar o número de homens nas praias da Avenida Beira Mar.
O sub-inspetor da Guarda Municipal, Hélder Luna, explicou que essa medida visa manter uma presença mais ostensiva no trecho da orla marítima mais frequentada na Capital. Somente nos finais de semana, a estimativa é que a área receba até 15 mil banhistas.
Luna disse que julho não é um mês tão perigoso no mar quanto os três primeiros meses do ano. No entanto, em vista do aumento de banhistas em praias e lagoas, necessita-se que haja um planejamento e uma vigilância eficientes. "É imprevisível quanto as ocorrências de afogamento. Houve um domingo, que registramos dez acidentes, todos resgatados sem óbitos", ressaltou Hélder Luna.
Ele reconhece que reúne a Guarda Municipal tem um quadro de servidores com idade com mais de 50 anos de idade, e alguns com até 30 anos de serviço público. Luna explica que essa faixa etária é positiva, quando se trata de experiência nas ações de salvamento, mas preocupa para o futuro, caso não haja uma renovação do efetivo.
Além das praias, a Prefeitura a incumbência de manter guarda-vidas nas lagoas. Atualmente, somente as da Maraponga e Apoia contam com esses servidores municipais.
Ainda conforme o sub-inspetor, as principais causas de afogamento são o alcoolismo e o "espírito afoito". Quem mais se aventura no mar, são aqueles que sabem nadar. Muitos não resistem as correntezas na Barra do Ceará e do Cocó".
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